"Não discuto ministério"

Em sabatina, Dilma se esquiva de perguntas espinhosas

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A presidenta Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, participa neste momento de sabatina promovida por Folha de S.Paulo/UOL/SBT/Jovem Pan. A candidata se recusou a comentar sobre sua política econômica e se o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, continuarão em seus postos em um eventual segundo mandato.

Afirmando que ?não é hora de falar sobre ministério? e ?não discuto sobre ministério?, a petista se esquivou das perguntas mais espinhosas. A seu favor, a presidenta disse que nenhum país se recuperou da crise internacional e que ?dos países do G20, o Brasil está entre os seis ou sete que mais cresceram (em 2013)?.

A presidenta também descartou que a inflação ficará acima do limite superior da meta. Na avaliação de Dilma, ?a inflação não está descontrolada?. A petista ainda comentou a afirmação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que a crise financeira de 2008 era só uma ?marolinha?. Para ela, além de Lula, ?o mundo errou? nas previsões sobre as consequências da crise.

Sobre o episódio envolvendo o banco Santander, que enviou aos seus clientes mais ricos uma análise afirmando que a vitória de Dilma na disputa eleitoral deste ano iria piorar a economia do Brasil, a presidenta classificou como ?lamentável? e ?inadmissível?. A petista disse que ?um país não deve aceitar uma interferência de qualquer instituição financeira de qualquer nível?.

O pedido de desculpas parece não ter sido bem recebido por Dilma. A presidenta afirmou que o pedido foi ?protocolar? e que irá tomar medidas sobre a carta.

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