Sem-vergonhice legal

34 suplentes assumem mandato para receber salário sem trabalhar

Sem aparecer no Congresso, suplentes podem receber R$150 mil cada um

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Deputados fazem campanhas milionárias para garantir uma vaga na Câmara

Já chega a 34 o número de suplentes que assumiram mandato de deputado federal para receber salário e benesses sem trabalhar. Os suplentes que vem assumindo o mandato desde o dia 30 de dezembro ficarão no cargo por um mês, período do recesso parlamentar, que começou no dia 22 de dezembro.

Por esse grande serviço prestado estando em férias, os parlamentares poderão receber algo em torno de R$ 150 mil cada um. A verba total a que cada deputado terá direito é composta de salário (R$ 26,7 mil) e verbas parlamentares como auxílio moradia (R$ 3,8 mil), cotão (verba paga para ressarcir despesas que variam de R$ 27,9 mil a R$ 41,6 mil) e verba de gabinete para pagamento de funcionários (R$ 78 mil).

A maior parte desses suplentes (27) permanecerá no cargo apenas até o dia 31 deste mês. Os outros sete serão, novamente, empossados em 1º de fevereiro, quando começa a nova legislatura.

Os suplentes assumiram vagas deixadas pelos até então deputados titulares, que se licenciaram ou renunciaram para ocupar cargos como secretários estaduais, ministros de Estado, vice-governadores ou governadores. Deixaram o mandato para assumir a chefia do governo do seu respectivo estado Renan Filho (PMDB-AL); Rui Costa (PT-BA); e Reinaldo Azambuja (PSDB-MS).

Para assumir a vice-governadoria deixaram o mandato João Leão (PP-BA); Cesar Colnago (PSDB-ES); Carlos Brandão (PSDB-MA); Antônio Andrade (PMDB-MG); Zequinha Marinho (PSC-PA); Raul Henry (PMDB-PE); Cida Borghetti (PROS-PR); Paulo Cesar Quaertiero (DEM-RR); e Marcio França (PSB-SP). Para assumir ministérios deixaram o cargo de deputado George Hilton (PRB-MG); Eliseu Padilha (PMDB-RS), Pepe Vargas (PT-RS) e Edinho Araújo (PMDB-SP). (Agência Brasil)

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