Por bem ou por mal

CGU devassa vida de servidores da Petrobras

Funcionários notificados a oferecer sigilos para não vê-los quebrados

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O pânico se estabeleceu nas principais diretorias da Petrobras, sobretudo as enroladas na roubalheira do Petrolão (Abastecimento, Serviços, Gás e Energia, entre outras): auditores da Controladoria Geral da União (CGU) notificaram os funcionários a oferecerem voluntariamente a quebra do sigilo bancário referente aos últimos sete anos. A CGU quer examinar até a evolução patrimonial de cada um.

Além da quebra de sigilo bancário, funcionários que fizeram viagens internacionais, mesmo em férias, terão de explicar cada uma delas.

Os funcionários não são obrigados a abrir mão do sigilo bancário, mas quem não o fizer ficará sujeito a vê-lo quebrado na marra, na Justiça.

O problema é que os bancos alegam dispor apenas de extratos bancários de até três anos, e a CGU não abre mão dos sete anos.

A CGU parece haver renovado a motivação após o anúncio da saída do ministro Jorge Hage, velho e disciplinado militante do PT. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto.

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