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Para oposição, lista reforça necessidade de nova CPI

Para a oposição, lista dos primeiros 28 políticos enrolados impõe nova CPI

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Após divulgação, nesta sexta-feira, 19, da lista com 28 políticos que teriam recebido propina do esquema de corrupção na Petrobras, os líderes do PSDB, DEM e PPS na Câmara afirmaram que a necessidade uma nova CPI para investigar a estatal foi reforçada. ?Sem sombra de dúvida, esse novo fato mostra que é preciso aprofundar as investigações em uma nova comissão?, disse o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).

Na avaliação do parlamentar, outros nomes deverão vir à tona além dos citados por Paulo Roberto Costa. ?O volume de dinheiro é tão grande, são tantas empresas envolvidas e tantos negócios que acho que tem mais nomes a serem divulgados, porque esses são só os citados pelo Costa, ainda falta a [lista] do Youssef?, afirmou o líder do PPS.

Entre os citados na lista de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, morto neste ano. Ao afirmar que essas revelações dão mais argumento uma nova comissão de investigação do Petrolão, o deputado tucano Antonio Imbassahy (BA), líder do PSDB, declarou que o partido defende que haja a investigação de todos. ?Nós esperamos que tudo fique absolutamente esclarecido e penalidades sejam aplicadas à medida que eventualmente forem comprovados crimes?, disse.

Em seus depoimentos, Costa citou também o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, os ex-ministros Antonio Palloci (Fazenda e Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Mário Negromonte (Cidades), o governador do Acre, Tião Vianna (PT), os ex-governadores Sérgio Cabral (Rio) e Eduardo Campos (Pernambuco), além de deputados e senadores de PT, PMDB, PSDB e PP.

Os parlamentares da oposição na Câmara, no entanto, foram cautelosos e ponderaram que as denúncias precisarão ser comprovadas. ?Eu não vou pré-julgar ninguém. Eu acho que as denúncias são graves, mas fazem parte de um processo que envolvem uma delação, e o delator terá obrigação de comprovar o que ele afirma?, observou Mendonça Filho.

 

 

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