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Militares cobram reajuste e lembram porto cubano

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CDHA audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), realizada hoje (27), serviu de palco para as reclamações de militares da reserva e familiares de integrantes das Forças Armadas ainda na ativa. Sobraram críticas para a presidenta Dilma Rousseff e insatisfações com os baixos salários e os benefícios da carreira.

Os militares cobraram o pagamento de um reajuste salarial de 28% ainda pendente em relação a diversos subgrupos, referente ao antigo sistema de reajuste na data-base do período inflacionário. Seria uma dívida salarial já reconhecida pela Justiça, da ordem de R$ 5 bilhões. Houve ainda apelos pela correção de discrepâncias de tratamento entre servidores situados no mesmo grau hierárquico.

Durante a audiência, Ivone Luzardo, que presidente do Partido Militar Brasileiro, afirmou que é inaceitável o governo argumentar que não tem recursos para o reajuste Ela lembrou que para outros tipos de gastos o governo não tem problema para arranjar dinheiro, inclusive, como lembrou, para construir um porto em Cuba ou para perdoar dívidas de diversos países. Dito isso, cobrou o pagamento integral e retroativo do reajuste de 28% ainda pendente.

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