Banda Larga

Claro, TIM e Vivo arrematam leilão nacional do 4G

Governo arrecadou menos do que o esperado com os seis lotes

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As operadoras Claro, TIM e Vivo arremataram nesta terça-feira os três lotes nacionais do segundo leilão do serviço de banda larga quarta geração (4G) no Brasil. As propostas da Claro e TIM tiveram ágio de apenas 1%; já a Vivo ofereceu preço mínimo de R$ 1,927 bilhão pelo lote.

O governo decidiu vender lotes – divididos em seis – da frequência de 700 MHz (megahertz) para empresas. A venda das licenças rendeu R$ 5,85 bilhões aos cofres do governo, abaixo do esperado pelo governo, R$ 7,7 bilhões esperados caso todos os lotes fossem arrematados pelo valor mínimo. O leilão das faixas de frequência não encontrou interessados em dois dos seis lotes oferecidos pelo governo. O governo conta com a receita extraordinária para ajudar a fechar as contas públicas deste ano.

Ao comprar as licenças, as vencedoras se comprometeram a investir na chamada ?limpeza? da faixa de 700 MHz, ou seja, a retirada das centenas de canais de tv analógico que hoje transmitem sua programação nessa frequência.

Os valores não arrecadados no leilão dos lotes 4 e 6 serão assumidos pelas três operadoras, além da Algar, que arrematou um dos lotes regionais da nova frequência.

O 4G já está disponível no Brasil, mas é operado por meio da faixa de frequência de 2,5 GHz (gigahertz), que foi leiloada em 2012. Agora, será usada a frequência de 700 MHz, mesma usada nos Estados Unidos. Essa frequência exige menor quantidade de antenas para cobertura de sinal. A velocidade real estimada para as redes 4G representa um acesso de 20 a 40 vezes mais rápido, em média, do que o alcançado com as atuais redes 3G.

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